sexta-feira, 12 de setembro de 2008

olhares das profundesas abissais envolvidos pelos nós do inascessível inconsciênte!

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“Ainda somos os mesmos...”


Ok!!! E ai virtuosos conterrâneos deste extraordinário Globo Terrestre... Tudo em riba com todos vocês? Muitos de vocês devem, após terem de relance e com as musculaturas dos olhos em contra ataque lido este indigesto e clichê título, a matutar criticamente em torno de vossas legiões de famintos neurônios, o porquê e o que provavelmente circulou no imaginário deste mísero escritor que se diz meu conterrâneo terráquio!!! Pois bem, a pessoa que teve este brilhante insight, esta no meu ver no caminho certo para uma feliz reflexão. Pois tendo em vista do que acabei de elocobrar no início desta crônica, penso que para me sintonizar a esta possível inquietação, seria interessante e divertido eu dar o meu singelo feedback como humano. Esta bem!...Ele será este: “ao refletir sobre a masturbação mental que tive ao escolher este título, o qual será o tema deste vossa crônica, prefiro fazer uma reflexão objetiva de meu subjetivismo singular. Que consiste no modesto trecho literal musicado e cantado pela voz da encantadora cantora Elis Regina, que nos anos áureos da década de 80 impactou boa parte de nossos conterrâneos terráqueos com a extravagância pulsante das emoções inflamadas de vida representadas pelas lágrimas de uma linda mulher no palco de seus tantos espetáculos. Cujo intenso amor consubstanciava-se em letras, que como essa que ouso a usar neste título, apresenta como essência de seu significado os tantos motivos. Motivos os quais nem nosso maior desejo é capaz de decifrar e aninhar...mas ainda...pelo incrível que pareça, dependemos e ansiosamente ostentamos, nem que em pós-vida venhamos a cheirar com o sentido ímpar o pó de nossa paradoxal origem como seres existentes. Que no soar contínuo deste trecho musical, por Elis exprime a mais amarga e profunda verdade de nossa história-essência...de que ainda...vivemos como os nossos pais. Nossa...como é bom poder escrever quando convencemo-nos de que a essência dos sentidos não se limitam em meras palavras, mas em introspectivas reflexões do quanto é bom viver. Beleza! No próximo jornal, creio que será diferente, pois terei o feedback estrito de quem tiver a alegria autônoma de colaborar com pensamentos, idéias, relatos, críticas, desabafos e até mesmo com elogios hilários e descontraídos, que para mim é um dos primorosos agentes da ânima de um escritor. Na próxima edição estará anexado no rodapé da crônica o blog para quem tiver interesse de participar com ânimo e sabedoria desta jornada recém começada. Desde já sou mais que grato pela compreensão graciosa e generosa de quem leu, e bravamente otimista com os famintos neurônios de quem ainda esta pra ler. Abraço a todos.

a heteronômia dos olhares!!!

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“Quem são nossos pais?!”




Este título é extravagantemente sugestivo para projetar a alguém, quando a inquietação pessoal passa do limiar de credibilidade quanto se há ou não nesta indagação algo de significante para mim/leitor. Exato, este pensamente recém citado, creio que até eu espontaneamente faria a mim, caso não tivesse parado para pensar sobre sua gravidade de ensinamentos, enquanto saboreava meu lanche no Dusky da UNIVALI.
Quem são nossos pais?...ok!...poderíamos muito bem dar início a este diálogo, regredindo a origem pela qual conduziu o homem a dar um significado especial a este símbolo literal, que nossos mestres e doutores em suas construtivas aulas consideram esta técnica de significação pela origem da palavra como pertencente a “etimologia’. Pois bem, só nesta oração já da para sentir o peso nauseante da responsabilidade que teríamos que deduzir para compreendermos o ponto G da etimologia da palavra “pai”.
Agora empresarei nesta crônica as várias observações combinadas com minhas respectivas leituras esborniânicas...em minhas crônicas imprimo uma características bem marcante, que são expressões semânticas de um valor afetivo muito grande para mim, mas que para muitos são inacessíveis, pelo fato estarem incrustadas dentro de minha subjetividade singular como homem - esborniânicas vem de esbórnia, um mundo paralelo onde só existe dois notáveis seres que nos visitam anualmente, Tango e Tragédia...neste mundo todo lixo cultural é estocado em cúmulos hiperbólicos...nele a uma amplitude inestimável de significados descartados egocentricamente pelos humanóides encabulados. Porra meu! Vê se para de enrolar e diga logo o que você observou em nós humanos pelos corredores da UNIVALI.
Tudo bem, lá vou eu: agora explanarei sobre as mais variadas órbitas sobre quem são nossos pais...” emoção inflamada erupcionada nas partidas em que grêmio esta em campo a estontear os torcedores com o pudor erótico das cores azul e branco”...”sentimento de ira quando um advogado ousa-se em me interpelar enquanto estou a argumentar em defesa do meu cliente durante uma audiência decisiva”...” sorriso de deboche sempre quando vejo Obama na manchete do New York Time, principalmente na vez em que discursou ao público ensandecido por espetáculos revolucionários e atípicos na praça pública de Berlim”...” incomodação pervertida de meu "id" quando cruzo com acadêmicas glamurosas e sofisticadas do curso de Direito vestidas extremamente alinhadas ao mais ostensivo jogo de sedução idealizado pelos orientais do kama sutra em suas diversas posições de puro prazer”...”manifestação engajada e fiel as minhas verdades norteadas pelo que acredito veemente como pertencentes ao meu senso de justiça, quando recebo informações de que meu pragmatismo de ecologia esta sendo invadido e ameaçado por capitalistas traiçoeiros que só pensam em si e no proveito desordenado do outro, como no caso atual relativo ao fim da área de preservação, mal esclarecido do canto do morcego na praia Brava”...” imposição coercitiva da diferença explícita nos papéis entre os sexos, em que a mulher deve ser submissa unilateralmente ao homem, de maneira alguma pensar no oposto e diferente, pois se não torna uma relação de zona e rebeldia”...” sou feminista em com muito orgulho, pois machismo é burrice e homem não presta – a única cabeça que pensa é a de baixo-rsss”...” o líder de verdade é aquele que comando seus comparsas e suas estratégias de ação que nem Maquiavel, por meio do poder autoritário declarado, mas bem mascarado dando a impressão de simpatia, como Vargas-pai dos pobres e mãe dos ricos”...aiii, cansei! Enfim ser pai não é nenhum pouco fácil,...é um paradoxo, que se não for bem gerido torna-se muy vulnerável de ser tragado pelos buracos negros, os quais Foucault descrevia muito bem em suas obras, como sendo a loucura.
Pai é tudo e muito mais do que acabei de compartilhar com vocês, cujo valor incondicional gravita no imaginário mirabolante de todos nós em projeções, idealizações, fantasias e até mesmos repressões ou frustrações que tentamos diariamente suportar com o mínimo de dores.

“Por que o ovo do visinho é mais amarelinho que o meu?”


“Será verdade que a mentalidade da criança e a do adulto são heterônomas?”... “Que merda”!!!...ops!...Como a natureza é perfeita, em conseguir nos eventos mais inesperados desnortear o mais complexo e esdrúxulo turbilhão de teorizações da vertigem paradoxal humana quando provocada por outra natureza a não ser a sua. De maneira muitas vezes em tudo achar no “achismo” desengonçado de suas ostentações obsessivas o “por que existir” dos corpos que nos rodeiam todo momento, que para mente humana muitas vezes não deixam de ser típicas perturbações inevitáveis do tempo. Principalmente quando o “Eu” amaldiçoado pelo infernal acaso da sábia natureza, com eventos que com o mínimo senso de controle se atrevem escolher-nos como alvo do espetáculo da sobrevivência de suas criações. Espetáculos, cuja voltagem é suficiente para estremecer nossas línguas enrustidas de obsessivo orgulho por exibição a um nível de reflexão e choque estonteador do nosso cristalizado norte. Como neste caso que aconteceu comigo, a qual relatei furiosamente enfático no início da presente crônica com um belo: “que merda!” Dito logo após ter sido agraciado por uma merda de um tal pássaro, que por 5 minutos tentei com meu ilimitado olhar tragar com um sentimento amargo de ignorância que vinha dos meus neurônios perturbados. Que só por Deus ainda residem a baixo dos meus fios de cabelo, atingidos pelo torpedo fecal aéreo do inofensivo e ingênuo pássaro, rsss. De maneira tal a me fazer interrogar, com uma das tantas interrogações feitas por Henri Wallon, enquanto escrevia sua obra: “a evolução psicológica da criança”.
Vocês devem estar furiosamente a imaginar e prestes a desistirem de ler esta até então por muitos leitores, “inútil crônica”. Que provavelmente dependendo do estado de humor de cada um, a projetarem a este texto, inquietações como: “o que isso tem haver com o título?...ou melhor, o que isto tem haver comigo?....ou ainda melhor, o que este chato quer comigo?” Belas imaginações, que talvez eu fosse impulsivamente capaz de fazer a mim em pensamento, se eu não tivesse em antemão, desafiado a escrever-lo.
Todo este relato foi por mim vivido durante o entardecer de um dia desidratado de tanto calor, cujas gotas brotavam de minha nuca num dos bancos de praça próximos do corredor do curso de Publicidade e Propaganda da UNIVALI. Cujo qual foi estupidamente descrito por mim com a crua observação de quem admite que diante de toda superioridade transcendental do universo, a fácil e orgulhosa não aceitação de minha, sua e nossa indiscutível permanência no cosmo dos outros, que a apesar de ser agraciado pela vida. Vida que incondicionalmente abunda sobre nós nos clics mais absurdos de nossos cogitares eletrizantes “sobre quem sou eu?”, é capaz de nos conduzir na maioria absoluta das vezes não imaginadas por nos: de o quanto fazemos parecer suicidas de nós mesmos, quando deixamos ignorar a genuína e pura espiritualidade que nos sustenta incessantemente nos tic-tacs do pontual tempo da vida.
Rsss!, isso torna-se engraçado, quando em mente aceitamos a afirmação recém considerada da animadora realidade, de que não existimos graças ao acaso e nem porque merecemos existir. Mas, penso eu, que seja porque o poder paradoxal e inanimado que reside dentro de nós não faz questão alguma de ser significado pelo nosso preconceituoso e pretensioso desejo de inconscientemente querer guerrear em vão com nossa imensurável essência com o objetivo particular de auto-afirmação ilusória da ‘bruta” existência. Essência que no espírito, pelo homem é simbolizada como sopro criador da questionável normalidade do nosso ser humano.
Ufa!Fui longe de mais nesta breve reflexão, que mais uma vez converge à comum e simples pergunta feita por um professor de filosofia numa tradicional aula da mesma no primário de nossa formação como gente...: “Quem sou eu?”... E outra!...esta mesma pergunta é bastante feita quando necessitamos assumir responsabilidades sobre um objeto que desejamos, cujo valor muitas vezes torna-se inacessível ao desejo por nós idealizado. Como em casos os quais somos cobrados por alguém que intencionalmente tentamos amar, mas que em presença algumas vezes nos deixa encabulado. De forma a incomodar nossa teimosa existência, que faz de tudo pra fugir de suas responsabilidades quando conscientizada a ceder a incômoda dúvida e ao mesmo tempo gatilho de autoconhecimento, o porquê do: “Quem sou eu?”.
Se concentrarmos nossa atenção para criar um link com a crônica que antecede esta, seria interessante considerarmos a afinidade do questionamento de “quem são nossos pais?” ao que acabei de reforçar, de “quem sou eu?”. Ou não?...Por enquanto creio convictamente com minhas verdades de que há sim como considerar esta evocativa hipótese. Pensem comigo: tudo que somos de certa forma, se humildemente relevarmos como um raciocínio possível de ser digerido por nosso entendimento provém de estímulos acessíveis de serem explorados por nossos sentidos. Estímulos que com o passar do tempo e com acomodação no espaço, são absorvidos por nós quando aceitamos estabelecer uma relação com outro, tanto como isca dos diversos desejos de escandalosos prazeres, como de elementos promotores de realizações incondicionais de ser o ser. Que por convencimento “particularmente individual” de nossa espécie, sustenta no semelhante à fonte transmissora de estímulos pré-considerados como sendo os mais interessantes de serem capturados por nós terráqueos lunáticos. Pelo fato de agradarem os diversos paladares de nosso guloso Ego instinto. Ok!...Com esta oração já da para perceber que acredito em alguns pensamentos de Freud, quando afirma em suas obras, de que a origem de nossa identidade como homem é modelada continuamente pelo o que o outro acha de nós... e da mesma forma, em efeito cascata, com Wallon em seu questionamento usado por mim logo no início da crônica. Que acredita que é proveitoso questionar consigo, se tanto a criança como o adulto são seres heterônomos em existência durante a evolução mental.
Muitos devem estar agora a afirmar com insatisfação de temperamento um esperado desabafo como este: “Que merda poh!Só Freud explica!” Mas não se preocupe, pois iremos continuar a pensar sobre isso na próxima crônica com mais humor e fluidez. E a entender que os lustrosos fios de cabelo do célebre Freud tiveram como fim destino a terra do morte adubo que definhava quando em preciosas vezes seus pensamentos se manifestavam em sublimações suicidas da tenra inconsciência de sua enigmática origem.